Entidades representativas
da educação púbica e privada paralisarão as atividades e realizarão atos contra
a reforma da Previdência e cortes na educação
As trabalhadoras
e os trabalhadores da educação básica e superior, pública e privada de todas as
regiões do país, anunciaram que cruzarão os braços nesta quarta-feira,
15, em
protesto pelos cortes de verbas para educação, anunciados na semana passada
pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, e contra a reforma da Previdência.
Em Apodi, o ato
acontecera em dois momentos, o primeiro uma Mesa Redonda na sede do SINTRAPMA a
partir das 8h; e o segundo momento na parte da tarde, um ato unificado
juntamente com o Instituto Federal, saindo da Escola Estadual Prof. Antonio Dantas a partir das 16h.
O anúncio do
corte de verbas aumentou o apoio à greve nacional da categoria, convocada no
início de abril pela Confederação
Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para defender a
aposentadoria e o ensino público e funcionar como um esquenta para a greve
geral da classe trabalhadora para o dia 14 de junho.
“A adesão à greve
nacional da educação, que já era considerável em todo o país, cresceu ainda
mais depois que o governo anunciou o corte de investimentos na área e está
atraindo o apoio de pais, mães e alunos preocupados com os rumos do ensino
público no Brasil”, disse o presidente do SINTRAPMA e do SINTE/local, Ozamir Lima.
Segundo ele, a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, da reforma da
Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL), tem como objetivo
destruir a aposentadoria do povo brasileiro, em especial a das trabalhadoras e
a dos trabalhadores da educação. A PEC acaba com a aposentadoria por tempo de
contribuição e institui a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para
homens e 62 para mulheres, aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20
anos e altera as regras especiais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e
professores.
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