Um Governo no qual os filhos metem a colher e reinam não
pode ser levado a sério. A queda do general Santos Cruz, da Secretaria de
Governo, ontem, dá sequência ao filme da degola que não tem bandidos, só
artistas: os próprios filhos de Bolsonaro. Quem não rezar pela cartilha deles,
mancomunados pelo ideólogo neoamericano Olavo de Carvalho, dança feio.
Foi assim primeiro com Gustavo Bebianno, da
Secretaria-Geral da Presidência, e em seguida Ricardo Veléz, este indicado pelo
próprio Olavo. Nas palavras de um colega de governo, Santos Cruz “sempre falou
o que pensava ao presidente Jair Bolsonaro, mas nunca foi desleal”.
Há uma disputa também entre os militares e os
evangélicos, até agora vencida pela bancada cristã, embora os que vestem farda
sejam considerados os mais preparados do Governo. A escolha do substituto de
Santos, general Luiz Eduardo, parece ter sido no sentido de evitar atrito com a
ala militar do Governo.
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