A ofensiva no STF
para dar um tranco na Lava Jato e em outras investigações sobre corrupção
continua a tropeçar em suas próprias decisões. A carta tirada da cartola de
alguns ministros de que, nas alegações finais em primeira instância, os réus
delatados teriam que falar sempre depois dos réus delatores, caiu em buraco
negro no próprio tribunal. Ali se jogou para a frente, por um tempo
indeterminado, como e quando definir as regras a aplicar a um universo de
decisões que eles sequer sabem quais são.
Numa exemplar
reação a esse barata voa de regras aprovadas pelo STF com conclusão sine die, o
procurador regional da República Maurício Gerum, que atua nos casos da Lava
Jato em segunda instância no TRF-4, acatou a decisão do Supremo e propôs a
anulação da condenação de Lula e todos seus supostos cúmplices no caso do Sítio
de Atibaia. O tribunal já marcou o julgamento desse requerimento para o dia 30
de outubro. É uma mostra de agilidade da Justiça Federal sem se intimidar com o
jogo de filigranas que enriquece advogados e tanto sucesso faz nos tribunais em
Brasília.
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