sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Renda mais alta faz moradia melhorar, mas brasileiro fica mais dependente do aluguel, diz IBGE

 

Em 2024, quase um quarto dos brasileiros vivia de aluguel, um aumento de quase 5 pontos percentuais em oito anos. Por outro lado, condições de estrutura, saneamento e eletrodomésticos melhoraram em todo o país.

Apesar do aumento da renda ao longo do tempo e da melhoria nas condições de moradia, o acesso à casa própria continua sendo um desafio. Em 2024, quase um quarto dos brasileiros vivia de aluguel, um aumento de quase 5 pontos percentuais em oito anos.

Os imóveis alugados eram 18,4% dos domicílios em 2016. No ano passado, a proporção subiu para 23%, um aumento de 4,66 p.p. no período.

Os domicílios próprios e pagos seguem sendo a maioria, mas sua participação caiu 5,2 p.p., passando de 66,8% para 61,6% das moradias. A mesma tendência foi observada entre os imóveis próprios que ainda estão sendo pagos, que eram 6,2% e caíram para 6%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Distribuição dos domicílios por condição de ocupação — Foto: Arte/g1

O levantamento “Características gerais dos domicílios e moradores 2024” identificou 77,3 milhões de moradias no ano passado — um aumento de 1,7% em relação a 2023 e de 15,6% em comparação a 2016.

A região Sudeste concentrou a maior parte dos domicílios, com 43,1% do total, o equivalente a 33,3 milhões de unidades;

O Nordeste respondeu por 26,3% (20,3 milhões), enquanto o Sul ficou com 15,1% (11,7 milhões);

Já as menores participações vieram do Centro-Oeste, com 8% (6,2 milhões), e do Norte, com 7,6% (5,9 milhões).

Embora o avanço da participação das moradias alugadas pareça pouco expressivo, ao olhar para números absolutos é possível ver o verdadeiro tamanho: passou de 12,3 milhões, em 2016, para 17,8 milhões de domicílios em 2024, um aumento de 45,4%.

“É um indício de alta concentração de riqueza”, afirma William Kratochwill, analista da pesquisa PNAD Contínua.

Segundo ele, o país passa por um momento histórico e social em que nem todas as camadas sociais têm oportunidades para adquirir imóvel, precisando partir para o aluguel.

“Quando há também um processo muito longo de inflação, e salários reduzidos, vai se criando dificuldades de alavancar patrimônio de maneira a conseguir a casa própria.”

Cresce a participação de apartamentos

A PNAD Contínua também mostrou mudanças no tipo de moradia dos brasileiros. Entre 2016 e 2024, as casas, embora ainda predominantes, perderam espaço, enquanto os apartamentos ganharam participação, com alta de 1,6 ponto percentual.


Distribuição dos domicílios por tipo — Foto: Arte/g1

Nota do blog - breve em Apodi: O consórcio de Imóveis da parceria Rodobens/Central de Rede - CDR é uma excelente alternativa para a realização do sonho da casa própria! Adeus, aluguel!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Renda mais alta faz moradia melhorar, mas brasileiro fica mais dependente do aluguel, diz IBGE

  Em 2024, quase um quarto dos brasileiros vivia de aluguel, um aumento de quase 5 pontos percentuais em oito anos. Por outro lado, condiçõe...