Promovida anualmente pela Justiça do Trabalho, a Semana
Nacional da Execução Trabalhista chega à sua 15ª edição em 2025. A mobilização
acontecerá entre os dias 15 e 19 de setembro, no Tribunal Regional do Trabalho
da 21ª Região (RN) e em outros 23 Tribunais Regionais do Trabalho do país.
O evento tem como objetivo reforçar a importância da fase
de execução para garantir o cumprimento das decisões judiciais e a efetivação
dos direitos trabalhistas. Com o tema “15 anos de transformação: a Justiça que
faz acontecer”, a campanha destaca o papel da Justiça do Trabalho na resolução
concreta dos processos e na entrega dos valores devidos aos trabalhadores.
As partes em processos trabalhistas podem solicitar,
diretamente ou por meio de advogado, a inclusão do processo na pauta da Semana
da Execução, procurando a Vara do Trabalho ou o TRT onde tramita a ação. Também
podem inscrever seus processos por meio do link AQUI ou
disponível no banner do portal.
No Rio Grande do Norte, os preparativos já começaram.
Segundo a juíza do trabalho Maria Rita Manzarra, coordenadora regional de
Execução, a atuação conjunta entre juízes(as), servidores(as), advogados(as) e
partes interessadas é fundamental para o sucesso da ação.
Além das audiências de conciliação, o TRT-RN fará
mutirões para expedição de alvarás, mandados de penhora e outras ações voltadas
a garantir o cumprimento das decisões judiciais.
“Todo ano a gente se mobiliza para convencer todo mundo a
se engajar e participar dessa semana, porque realmente é um período em que há
uma concentração de toda a atenção dos servidores e magistrados aos processos
em fase de execução. É quando a gente vai fazer valer a nossa sentença, quando
a gente entrega para o credor aquilo que ele tem efetivamente direito e que foi
reconhecido pela Justiça”, explicou a magistrada.
Em 2024, durante a última edição da Semana Nacional da
Execução Trabalhista, o TRT-RN teve uma arrecadação de R$ 74,6 milhões. Ao
todo, foram realizadas 1.281 audiências, 388 acordos e um leilão. Desde sua
criação, a iniciativa já movimentou mais de R$ 22 bilhões e beneficiou mais de
um milhão de pessoas em todo o país.
“Essa sensação de que a justiça realiza é exatamente a
satisfação que temos quando conseguimos resolver um processo na fase de
execução. Quando a gente concretiza esse direito, ou seja, consegue que o
trabalhador receba aquilo que foi reconhecido como direito, isso sim é que traz
essa sensação de realização. Isso é o que efetivamente importa”, destacou a
juíza Maria Rita.
Participe, inscreva seu processo AQUI !
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