Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio. Imagem: Flickr do Palácio do Planalto/Ricardo Stuckert
A terça-feira começa com cara de sexta. A vontade é de que o dia termine logo, mas não é só por causa do feriado no meio da semana. A pausa é um bônus.
A expectativa tem mais a ver com o fim da reunião de cúpula do G20.
O encontro entre os líderes das maiores economias mundiais no Rio de Janeiro teve um resultado melhor do que se imaginava.
A declaração final do encontro foi aprovada por consenso. Um e outro ajuste no texto foram suficientes para que as objeções do presidente da Argentina, Javier Milei, se desfizessem em ressalvas verbais.
O evento terminou com um amplo compromisso para uma iniciativa coordenada de taxação do super-ricos, combate à desigualdade social e busca pela construção de um mundo mais justo e de um planeta sustentável do ponto de vista ambiental.
As guerras ficaram em segundo plano. O G20 pediu um cessar-fogo na Faixa de Gaza e defendeu a “boa vizinhança” entre Rússia e Ucrânia, mas sem condenações aos envolvidos nesses conflitos.
Anfitrião da cúpula, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou ainda para lançar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A iniciativa reúne mais de 80 países, além da União Europeia, da União Africana e de 24 organizações internacionais.
No entanto, a reunião de cúpula ocorre à sombra do iminente retorno de Donald Trump à Casa Branca.
Na coluna de hoje, o Matheus Spiess analisa como a transição de poder nos EUA pode influenciar o futuro dos objetivos alcançados na cúpula.
seudinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário