No Palácio do Planalto, há uma aposta na capacidade do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de barrar a urgência para o projeto de anistia aos responsáveis pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2022. Do ponto de vista institucional, botar o requerimento de urgência para votar é mais uma afronta ao Supremo do que ao governo, segundo um governista.
Mas qual a saída para Motta sair sem arranhões desta empreitada? Ele já disse que não decide sozinho, que na próxima terça-feira vai colocar o assunto na pauta dos líderes partidários na Casa, colegiado que tem o poder de decisão, pelo qual o presidente da Câmara lava as mãos. Se vier a decisão de colocar em votação, a responsabilidade não será dele, mas dos líderes.
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