Gesto reconhece quem destinou corretamente os rejeitos
para aterros sanitários licenciados
A conferência do selo, para coordenadora do Centro de
Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Meio Ambiente (Caop-MA), Rachel
Germano, funciona como um convite aos demais Municípios “para que busquem o
mesmo caminho e que inspirem os homenageados a avançar na gestão de resíduos”,
observou.
“Ainda há muito a ser feito na política de resíduos no
RN: universalizar a disposição final correta e erradicar todos os lixões,
descontaminar as áreas degradadas, implementar a coleta seletiva e promover a
inclusão social do catador/catadora, promover a logística reversa, dentre
outros. Mas temos que reconhecer os avanços e houve, sem dúvida, esse
incremento da política”, registra a promotora. Aponta que concorreram para os
avanços os novos aterros sanitários privados no estado, no alto Oeste e na
Grande Natal, também na Paraíba próximo da divisa com o RN, além o
fortalecimento dos consórcios públicos, a atuação do TCE e da sociedade civil.
Criado em 2022, o selo Cidade Limpa foi estabelecido
conta com a participação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e do Instituto
de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).
Desde então, prestigiando a autocomposição, o Ministério
Público contribuiu para a erradicação de 72 lixões. No início do projeto,
somente 7 municípios destinavam seus rejeitos a aterro licenciado. Em 2022,
objetivando estimular as boas práticas, o MPRN criou o Selo Cidade Verde para
reconhecer os municípios que cumpriam a política de resíduos nesse sentido: da
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Na ocasião, o MP
promoveu a primeira edição do prêmio, que teve 24 municípios como agraciados.
A partir de 2023, o MPRN passou a utilizar também o Acordo de Não Persecução Penal como prática autocompositiva visando à erradicação dos lixões, tendo o incremento de mais 59 municípios que utilizam aterros sanitários licenciados como destino final dos resíduos.
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