A previdência social já consome mais de 50% do orçamento primário do governo federal, com um déficit de mais de R$ 400 bilhões em 2024.
E a situação vai piorar: hoje temos 1,97 contribuinte para cada beneficiário, mas até 2060 esse número despencará para apenas 0,86.
Isso significa que teremos mais aposentados do que contribuintes ativos para o sistema.
A causa? Demografia implacável.
A taxa de fecundidade despencou de 2,32 filhos por mulher em 2000 para 1,57 em 2023, enquanto a expectativa de vida segue aumentando. Resultado: a população idosa vai dobrar nas próximas décadas, enquanto a força de trabalho encolhe.
Mesmo que venham novas reformas – e virão –, elas apenas adiarão o inevitável. E, ainda assim, os benefícios serão insuficientes.
É por conta disso que você precisa construir um patrimônio capaz de te sustentar em sua aposentadoria – não apenas com FIIs, mas diversificando entre classes de ativos, moedas e países.
O primeiro passo é educar-se financeiramente, gastar menos do que ganha e invistir bem a diferença.
Seu futuro não pode depender de um sistema estruturalmente falido.
por Bruno Perini
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