A sigla GPS vem de “Global Positioning System”, uma rede
de 31 satélites que orbitam a Terra em trajetórias precisas. Foto: Canva
Presente em celulares, carros, relógios inteligentes, aviões e navios, o GPS é hoje uma tecnologia indispensável. No entanto, poucos sabem como o sistema de geolocalização funciona, qual é sua origem e por que ele não pode simplesmente ser desligado.
A sigla GPS vem de “Global Positioning System” (Sistema de Posicionamento Global, em português), uma rede de 31 satélites que orbitam a Terra em trajetórias precisas. Esses dispositivos emitem sinais contínuos, que são captados por dispositivos receptores — como um sistema de navegação veicular — sem distinções ou restrições específicas.
O sistema foi criado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos durante a Guerra Fria. A intenção era permitir que forças armadas norte-americanas pudessem se orientar com precisão em qualquer parte do mundo, mesmo em locais remotos ou sem pontos de referência.
Apenas em 1983, após o abatimento de um avião comercial sul-coreano que havia se desviado da rota e invadido espaço aéreo soviético, os Estados Unidos decidiram liberar o acesso ao sistema para uso civil, como forma de evitar tragédias similares. Porém, o público teria acesso reduzido e com uma distância de 100 metros da posição exata, uma pequena vantagem para os militares norte-americanos. Apenas em 2000 a limitação foi revogada.
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