Com a aproximação da Black Friday, o advogado Wander Alison Costa dos Santos, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB Apodi, chama atenção para o crescimento dos golpes e práticas abusivas que costumam marcar o período promocional. A comissão lançou recomendações e orientações essenciais para quem pretende aproveitar os descontos deste ano.
Em entrevista ao portal, ele destacou que, embora a Black Friday ofereça oportunidades reais, ela também se tornou um dos momentos mais explorados por criminosos digitais e empresas que tentam burlar o consumidor com estratégias ilegais.
“A Black Friday virou um terreno fértil para golpes. O consumidor está motivado a comprar, está com pressa e acaba clicando onde não deveria. Os criminosos sabem disso e se aproveitam desse comportamento. É preciso atenção redobrada.”
Golpes mais comuns
Segundo o advogado, os golpes mais recorrentes são páginas falsas que simulam lojas conhecidas, promoções enviadas via WhatsApp ou redes sociais e descontos que desaparecem após o pagamento.
“Se a oferta parece boa demais para ser verdade, desconfie imediatamente. Bora lembrar: loja séria não manda link estranho por mensagem. O consumidor deve digitar o endereço da loja no navegador e evitar clicar em links.”
Direitos garantidos na compra online
O advogado reforça que muitas pessoas ainda desconhecem direitos básicos protegidos por lei.
“Em compras feitas pela internet ou fora da loja física, o consumidor tem direito de arrependimento em até sete dias. Pode devolver o produto sem justificar o motivo e receber o dinheiro integral de volta.”
O papel da orientação
Para Wander, o principal instrumento de proteção do consumidor é a informação.
“Quanto mais informado o consumidor estiver, menos ele cai em golpe. É por isso que faço questão de orientar, explicar e reforçar cuidados essenciais. Meu compromisso é com o cidadão, principalmente neste momento de compras intensas.”
Recomendações finais
Para quem vai fazer compras na Black Friday, ele resume três orientações essenciais:
1. Nunca comprar por link enviado por mensagem.
2. Checar a reputação da loja e o histórico do preço.
3. Registrar prints e guardar comprovantes.
“Se o consumidor agir com cautela, a Black Friday pode valer a pena. Mas sair clicando sem verificar é o caminho mais rápido para cair em golpe.”, conclui
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