Acabou de ser oficial: brain rot (ou "podridão cerebral") foi eleita a Palavra do Ano de 2024 pelo Dicionário Oxford! Mas o que esse termo, que parece saído de um filme de zumbis, nos revela sobre o mundo digital e o impacto na nossa saúde mental?
O que é o brain rot?
A expressão começou como uma brincadeira nas redes sociais, especialmente entre as gerações Z e Alpha, para descrever aquele cansaço mental que bate depois de horas no scroll infinito do TikTok, assistindo memes ou absorvendo informações sem sentido. Com o tempo, virou uma metáfora para a deterioração da capacidade de concentração, criatividade e pensamento crítico causada pelo consumo excessivo de conteúdo superficial.
E pasmem: um estudo da National Library of Medicine mostrou que apenas seis semanas de uso intenso de um RPG online podem reduzir a massa cinzenta em áreas do cérebro ligadas ao controle de impulsos e tomada de decisões.
Mas calma, não precisamos entrar em pânico (ou deletar todas as redes sociais). A boa notícia é que os efeitos são reversíveis! A solução? Detox digital e foco no consumo de conteúdos mais enriquecedores.
Brain rot no marketing e na cultura digital
Além de ser uma piada, o termo virou tendência estética e até um guia para marcas nas redes. Afinal, enquanto o TikTok prende usuários com vídeos de 15 segundos, muitas empresas ainda produzem conteúdos genéricos e desconexos. Bem-vindos à “brainrotificação do marketing”! Marcas inteligentes estão ajustando suas estratégias para criar comunicações mais engajantes, mas sem sacrificar a profundidade. É uma reflexão importante sobre a busca por relevância num cenário de atenção fragmentada.
Como se proteger do brain rot?
Aqui vão algumas estratégias para preservar sua saúde mental no caos digital:
Pratique a “dieta informacional” – Consuma menos, mas melhor. Leia textos aprofundados, assista a conteúdos educativos e evite o sensacionalismo.
Estabeleça limites de tempo nas redes sociais – Estudos sugerem que menos de 30 minutos diários já reduzem sintomas de ansiedade e exaustão mental.
Priorize o ócio criativo – Troque o scroll sem fim por hobbies offline, como leitura, jardinagem ou esportes.
Desative notificações – Reduza distrações e ganhe foco.
A reflexão que fica
O brain rot não é apenas uma crítica às redes sociais, mas também um chamado para reconsiderarmos o que realmente importa na era digital. Será que estamos usando a tecnologia como ferramenta ou nos tornamos reféns dela?
E você, já sentiu os efeitos do brain rot? Compartilhe como lida com a sobrecarga digital! Afinal, rir do problema pode ser o primeiro passo para encontrar a solução.
Por Alexandre Dantas @alehdantas1 @elosdeexcelencia
Consultor Empresarial, Professor e Palestrante
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