O ataque entre Israel e Irã iniciado em 13/6/2025 coloca em risco pontos-chave da cadeia global de energia: instalações nucleares, refinarias e a própria rota do Estreito de Ormuz — canal vital por onde passa até 25% do petróleo mundial. Em poucos dias, o barril Brent subiu entre 7% e 12%, batendo em US$ 74–78, com risco de alcançar US$ 100–150 em caso de bloqueio real do estreito.
Essa escalada afeta diretamente o custo de combustíveis, fretes, seguros marítimos e, consequentemente, a inflação global, inclusive nos preços dos alimentos e na energia no Brasil . As bolsas sofrem e o dólar sobe, enquanto investidores correm para ativos de proteção, como ouro e títulos seguros.
Os especialistas alertam: em choques pontuais, há pico de preços seguido de acomodação, mas se a guerra se agravar ou durar, o mundo pode enfrentar estagnação com inflação alta. Por isso, governos monitoram, bancos centrais ficam cautelosos e consumidores sentem no bolso. A pergunta que fica é: você está preparado para os impactos econômicos dessa tensão?
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