sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Produtores têm até 30 de novembro para realizar a Declaração de Rebanho no RN
Nordeste responde por 34% dos empregos gerados no País em setembro, aponta Sudene
O Nordeste foi responsável por 34% dos novos empregos
formais criados no Brasil em setembro, segundo dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e
analisados pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). No
período, a região registrou saldo positivo de 72.347 vagas, de um total
nacional de 213.002. No acumulado de 2025, o saldo regional chega a 334.930
empregos, o equivalente a 19,5% do total do País, com média mensal de 37,2 mil
novos postos de trabalho.
O economista Miguel Vieira, da coordenação-geral de
Estudos e Pesquisas da Sudene, destacou o bom desempenho do setor industrial,
especialmente em Alagoas e Pernambuco, com saldos de 9.107 e 8.367 novas vagas,
respectivamente. “O setor foi responsável por quase dois terços do saldo de
Alagoas e por mais da metade do saldo de Pernambuco. Juntos, os dois estados
responderam por 71,5% do saldo do setor na região”, afirmou. A indústria de
transformação concentrou a maior parte dos novos postos, com 23.360
contratações.
Na distribuição setorial, o setor de Serviços liderou os
saldos em cinco estados, com destaque para Bahia (5.235), Ceará (3.727) e
Paraíba (3.366). Já a Construção Civil registrou crescimento expressivo na
Bahia, Pernambuco e Ceará, com 2.540, 2.354 e 2.334 vagas, respectivamente. O
Comércio também avançou, especialmente na Bahia (2.519) e no Maranhão (1.238),
enquanto a Agropecuária teve saldo positivo de 7.604 vagas, puxado por
Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
Entre os estados, Pernambuco apresentou o maior saldo do Nordeste, com 15.602 novos empregos, seguido por Alagoas (13.883), Bahia (11.350) e Ceará (10.561). Completam a lista Paraíba (6.084), Sergipe (5.962), Maranhão (3.270), Rio Grande do Norte (3.231) e Piauí (2.404). Todos os nove estados nordestinos encerraram o mês com saldo positivo na geração de empregos formais.
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
RN pode perder até R$ 1 milhão em receitas com paralisação da ANM
Operações poderão sofrer atrasos ou bloqueios nas etapas
de autorização e renovação | Foto: Alex Régis
A paralisação das atividades da Agência Nacional de
Mineração (ANM), devido à falta de recursos orçamentários, pode causar uma
perda de cerca de R$ 1 milhão na arrecadação da Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais (CFEM) no Rio Grande do Norte até o fim de
2025. A estimativa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec)
considera os impactos tanto para o estado quanto para os municípios.
De acordo com Paulo Morais, Coordenador de
Desenvolvimento Mineral do RN, com a paralisação, operações minerárias poderão
sofrer atrasos ou bloqueios nas etapas de autorização e renovação de títulos
minerários, licenciamento ambiental ou concessão de pesquisa e lavra: “A
própria ANM já informou que suas atividades de outorga, gestão e fiscalização
estão comprometidas. Isso significa maior tempo de espera para obtenção de
títulos de pesquisa e lavra, adiamento de novos projetos e aumento de custos”.
No RN, até outubro de 2025, já foram arrecadados cerca de
R$ 7,7 milhões com a CFEM, segundo dados da ANM e da SEDEC. Para o coordenador,
esses recursos “reforçam o orçamento municipal, viabilizam investimentos em
infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento comunitário”.
Os investimentos no setor mineral potiguar também serão
impactados. O estado é produtor de minérios como scheelita, rochas ornamentais,
feldspato e ouro. A paralisação da ANM deve provocar maior tempo de espera para
a obtenção de títulos de pesquisa e lavra, adiamento de novos projetos e
aumento de custos. “Essa incerteza regulatória tende a afastar investidores e
elevar o custo de capital de quem pretende investir no setor mineral potiguar”,
disse o coordenador.
O presidente do Sindicato das Indústrias da Extração de
Metais Básicos e de Minerais Não Metálicos do Rio Grande do Norte
(Sindiminerais-RN), Mário Tavares alerta que o setor já enfrenta
empreendimentos paralisados e há preocupação com o aumento do desemprego. “Os
processos não andam, a gente não fica com as licenças que a gente precisa para
começar a minerar. Aí vira uma bagunça”, disse Tavares.
Segundo o presidente do sindicato, a falta de documentos
essenciais para o licenciamento e a interrupção das atividades da ANM afetam a
produção.“Sem essa documentação, esses licenciamentos, a gente não consegue
produzir. A gente produz de maneira errada, porque não dá para ter a
documentação com todas as licenças necessárias ”, completou.
A falta de licenças pode adiar ou até cancelar projetos
planejados. “Não tendo essas autorizações, ninguém vai poder entrar na área. E
o funcionário não vai trabalhar de graça”, destacou Tavares.
O presidente do sindicato mencionou que as empresas que
já estão em operação continuam produzindo, mas aquelas que aguardam a liberação
das licenças não conseguem iniciar as atividades.
Tavares também apontou que, a médio prazo, pode haver um
impacto maior caso as empresas optem por operar de maneira irregular devido à
falta de licenças. “A maioria das empresas não quer trabalhar de maneira
irregular. Aí vai parar. Nem vai atuar, e nem vai ter dinheiro para pagar
funcionário”, acrescentou.
Garimpo ilegal pode aumentar
A ANM alertou que, diante da limitação orçamentária, as
ações de combate ao garimpo ilegal podem ser suspensas. “Esse cenário aumenta o
risco de intensificação de atividades não formalizadas, justamente pela redução
da fiscalização e do monitoramento. É uma preocupação real, pois pode gerar
impactos ambientais, perda de arrecadação e competição desleal com
empreendimentos regulares”, afirmou Paulo Morais.
O presidente do Sindiminerais-RN reforçou que a
dificuldade em cumprir exigências regulatórias também pode estimular o garimpo
ilegal. “Você está com a empresa toda legalizada, aí de repente precisa atender
uma exigência técnica da ANM, que deve dar 60 dias para cumprimento. Se não
houver fiscalização, pode até cumprir, mas não vai valer, porque não terá
ninguém para analisar”, explicou.
A interrupção das atividades também afeta a segurança das
barragens e demais empreendimentos minerários. A suspensão das fiscalizações
pode comprometer a integridade das estruturas e colocar em risco não apenas as
áreas de mineração, mas também comunidades próximas.
Embora o RN não tenha estruturas de grande porte como em
outros estados, existem pilhas de estéril e sistemas de contenção de rejeitos
que exigem acompanhamento técnico. “A ausência de fiscalização pode levar à
deterioração do monitoramento de estabilidade, atraso na identificação de
falhas e aumento do risco ambiental e operacional, tanto para as empresas
quanto para o poder público”, disse o coordenador da Sedec.
ANM passa por colapso
orçamentário
De acordo com o comunicado oficial da ANM, o órgão
enfrenta um bloqueio de R$ 5,9 milhões em seu orçamento e um déficit adicional
de R$ 3,2 milhões em despesas a reconhecer. O déficit impossibilita os
deslocamentos das equipes, o pagamento de contratos e a manutenção de sistemas
considerados essenciais. A ANM estima que a paralisação possa reduzir até 18%
da arrecadação anual da CFEM, o que representa cerca de R$ 900 milhões em
perdas para União, estados e municípios.
A ANM divulgou que “não dispõe de recursos suficientes
para garantir a continuidade de suas atividades legais a partir de outubro de
2025”. O processo descreve um “cenário de colapso orçamentário que compromete a
execução de fiscalizações, a gestão do setor mineral e a arrecadação da CFEM”,
diz a nota.
Tribuna do Norte
O massacre promovido por Cláudio Castro: covarde, midiático e eleitoreiro
Por Larissa Rodrigues –
Repórter do blog Magno Martins
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), deve
uma satisfação ao povo brasileiro. O Rio de Janeiro não é apartado do Brasil, e
a repercussão internacional sobre o massacre promovido sob o comando de Castro
recai sobre o país de forma geral.
Faz com que países civilizados se questionem se há Poder
Judiciário no Brasil, se aqui as leis são seguidas ou se normalizamos o
assassinato de suspeitos em favelas. Não existe República do Rio de Janeiro. É
tudo Brasil — os mais de 130 mortos são todos brasileiros.
A ação, considerada por Castro “um sucesso”, é uma
tragédia que ainda não mostrou todas as suas consequências. Entre os mortos,
incluindo policiais, há, sem dúvida, inocentes que pagaram com a vida pelo
endereço no qual viviam. Cláudio Castro jamais se atreveria a realizar uma
“operação” desse tipo nos bairros nobres do Rio de Janeiro.
Mesmo para os que não eram inocentes, a pena de morte não
foi instituída no território nacional. Não é possível normalizar a barbárie
como forma de combate ao crime. O Brasil mostrou este ano que a democracia está
viva e dá sinais de solidez, ao condenar os responsáveis pela trama golpista
que tinha por finalidade tomar o poder e invalidar as eleições de 2022.
A Justiça existe e deve ser respeitada, independentemente
do endereço. Se há suspeita de que um ser humano é criminoso, deve-se levá-lo
às instâncias corretas e à aplicação da lei, não jogar seu corpo sem vida em
uma área de mata e deixar que moradores das redondezas o localizem. Governador
algum, sob argumento algum, tem esse direito.
Além de covarde, midiática, eleitoreira e rasa, a
iniciativa do Estado do Rio de Janeiro é absolutamente ineficaz contra o crime
organizado, uma vez que focou apenas nos “alvos fáceis” das facções.
Os mortos representam apenas a “bucha de canhão” dos
grupos criminosos. Não se tem informação, por exemplo, de uma operação contra o
“andar de cima”, onde estão os braços político e econômico do Comando Vermelho.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que
Cláudio Castro fez “praticamente nada” contra o contrabando de combustíveis,
que financia facções. “O governo do Rio tem feito praticamente nada em relação
ao contrabando de combustível, que é como você irriga o crime organizado”,
disse Haddad.
“Para você pegar o andar de cima do crime organizado, que
é quem efetivamente tem dinheiro na mão e municia as milícias, você tem que
combater de onde está vindo o dinheiro”, afirmou o ministro da Fazenda. Mas o
andar de cima não mora nos complexos da Penha e do Alemão.
Supremo em ação –
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou
ontem (29) que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), envie
informações sobre a megaoperação realizada na capital fluminense, na última
terça-feira (28), na qual mais de 130 pessoas morreram. Cláudio Castro deverá
apresentar as informações durante audiência sobre a ação em 3 de novembro. “O
governador deverá apresentar as informações de maneira detalhada na audiência
designada”, determinou o ministro. As informações são do g1.
Procuradoria Regional Eleitoral no RN encerra biênio 2023-2025 com atuação consistente em todas as fases do processo eleitoral
Prefeito Sabino Neto participa da entrega do Laboratório +Ciência na Escola na Escola Municipal Professora Lourdes Mota
O laboratório oferece estrutura completa para o desenvolvimento de atividades práticas em robótica, informática, impressão 3D e experimentos científicos, promovendo o aprendizado de forma dinâmica e interativa.
Durante o evento, o prefeito Sabino Neto destacou a importância da iniciativa, “o +Ciência na Escola é um investimento direto no futuro dos nossos alunos. Estamos fortalecendo o aprendizado com tecnologia, inovação e oportunidades que despertam o interesse pela ciência e abrem novos caminhos para a juventude apodiense.”
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
PESQUISA CONSULT: Chapa Rogério, Álvaro e Styvenson tem preferência da maioria dos eleitores
Foto: Consult
Nova pesquisa da Consult, com números sobre a disputa
eleitoral de 2026, trouxe uma novidade. O Instituto perguntou aos entrevistados
qual a chapa completa teria mais chances de receber seu voto. O resultado
apontou que 29,88% dos eleitores demonstraram preferência pela chapa Rogério
Marinho para o Governo, Álvaro Dias e Styvenson Valentim para o Senado.
A chapa Allyson para o Governo, Zenaide Maia e Carlos
Eduardo Alves para o Senado recebeu 26,18% das citações. Já a união de Cadu
Xavier como candidato a governador, Fátima Bezerra e Thabatta Pimenta para o
Senado recebeu 8,29%. Outros 16,82% optaram por nenhuma das chapas, enquanto
18,82% não souberam dizer.
Cadu é o mais rejeitado
Quando a pergunta é quem o eleitor não votaria de maneira
nenhuma para governador do Estado, a liderança é de Cadu Xavier com 25,4%,
seguido por Thabatta com 15,9%. Depois aparecem Rogério Marinho (12,8%), Álvaro
Dias (5,5%), Allyson Bezerra (2,9%) e Styvenson Valentim (2,4%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. Nesta disputa, nenhum dos candidatos foi a opção de 13,59%, e 21,29% não souberam dizer.
PESQUISA CONSULT: 2º cenário mostra Allyson com 35,35% e Álvaro 24,24%
Foto: Consult
A Consult também questionou os eleitores sobre o cenário
onde o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), substitui o senador
Rogério Marinho. Nessa situação a liderança é de Allyson Bezerra com 35,35%,
enquanto Álvaro surge com 24,24% e Carlos Eduardo Xavier 6,18%. Nenhum teve
14,82%, e 19,41% não souberam dizer.
Nesta disputa, em maio, o mossoroense tinha 32,18% e
chegou a 36,41% em agosto. Já Álvaro tinha 22,41% no primeiro levantamento e
atingiu 22,18% no segundo. Enquanto Cadu registrou 3,47% e 4,94%,
respectivamente.
A pesquisa deste mês foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. Nesta disputa, nenhum dos candidatos foi a opção de 13,59%, e 21,29% não souberam dizer.
PESQUISA CONSULT: Allyson cai e diferença para Rogério diminui para 2,4%
Foto: Consult
A terceira pesquisa da Consult publicada pela Tribuna do
Norte este ano aponta um cenário de bastante equilíbrio. Segundo os números, o
prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União), viu sua vantagem sobre o senador
Rogério Marinho cair para apenas 2,4% – em maio a diferença era de 6 pontos
percentuais e em agosto de 4,71 pontos. O resultado atual configura empate
técnico, com a menor diferença da série a pouco menos de um ano do pleito de
2026.
Segundo a Consult, Allyson tem 30,88% das intenções de
voto, enquanto Rogério surge com 28,47%. O secretário estadual da Fazenda,
Carlos Eduardo Xavier (PT), o Cadu, é o terceiro com 5,76%. Em maio, Allyson
tinha 30,94% e subiu para 33,18% em agosto. Rogério partiu com 24,94% e chegou
aos 28,47% em agosto, mesmo índice de agora. Já o petista, nos levantamentos
anteriores, tinha 3% e 4,71% respectivamente.
A pesquisa deste mês foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. Nesta disputa, nenhum dos candidatos foi a opção de 13,59%, e 21,29% não souberam dizer.
Governo reforça ações para expandir energia eólica e solar
Fátima Bezerra destacou o papel do setor no avanço da
economia de baixo carbono | Foto: Divulgação
O Rio Grande do Norte consolidou novas ações de incentivo
ao desenvolvimento do setor de energias renováveis durante a Brazil Windpower,
maior evento do setor na América Latina, que ocorre até esta quinta-feira (30),
em São Paulo. Líder nacional em geração eólica com 32% da produção do país, o
estado ampliou parcerias estratégicas para impulsionar projetos de eólica
offshore, inovação tecnológica e qualificação profissional.
Em palestra na abertura do evento, a governadora Fátima
Bezerra destacou o papel do setor no avanço da economia de baixo carbono.
“Estamos vivenciando um momento estratégico que antecede a COP30. O Brazil
Windpower reforça o protagonismo da energia eólica na construção de uma
economia mais sustentável e de baixo carbono”, afirmou.
Fátima também participou da assinatura da Carta de
Coalizão dos Projetos-Piloto de Eólicas Offshore no Brasil, ao lado de
representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e
governadores do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Para ela, a iniciativa
“é essencial para o desenvolvimento da tecnologia offshore no Brasil”, pois
fortalece a criação de novos empreendimentos com geração de empregos.
A coalizão engloba três projetos distintos: a construção
de torre com plataforma fixa no Porto de Areia Branca (RN); plataforma em águas
profundas próxima ao porto de Rio Grande (RS); e plataforma fixa no Porto do
Açu (RJ). A união dos três projetos em um mesmo pacote visa facilitar o apoio
de órgãos federais, como os ministérios de Minas e Energia e da Pesca, e o
Ibama, para acelerar estudos e liberações necessárias.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado
(SEDEC/RN), Alan Silveira, reforçou a importância do ato. “Fortalece os
projetos e amplia o trabalho e parceria para captação de recursos. Temos
trabalhado outros projetos para estimular o setor, como o porto indústria verde
e o de eficiência energética”, disse.
Ainda no evento, foi firmado um novo termo de cooperação
entre o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a
Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), que prevê a instalação de uma
base tecnológica em Areia Branca para pesquisas e formação profissional no
setor. A governadora ressaltou o impacto regional do empreendimento: “Imagine o
ganho disso para Areia Branca, para o Rio Grande do Norte, o Nordeste e o
Brasil”.
O diretor do SENAI-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello,
destacou o pioneirismo do projeto-piloto de eólica offshore. “Nós estamos
projetando um espaço para o gerenciamento da implantação da nossa planta-piloto
– o primeiro projeto de energia eólica offshore do Brasil a receber licença
prévia do Ibama”, afirmou. Ele acrescentou que o objetivo é “capacitar pessoas
e empresas, com vistas ao desenvolvimento de recursos humanos e de uma cadeia
nacional de fornecedores”.
O espaço no litoral potiguar servirá como base para pesquisas oceânicas, monitoramento dos ventos e desenvolvimento de tecnologias para transmissão de energia subaquática. Com atividades previstas para o próximo ano, a planta-piloto deverá abastecer o Porto-Ilha com energia renovável após sua implantação.
terça-feira, 28 de outubro de 2025
Nepotismo disfarçado de legalidade
Por Cláudio Soares*
A recente decisão do Supremo Tribunal Federal, permitindo
que prefeitos, governadores e o presidente da República nomeiem parentes para
cargos de natureza política – como secretários, ministros e assessores diretos
–, representa um grave retrocesso ético e institucional. Embora a Corte tenha
considerado que tais funções não se enquadram na proibição de nepotismo, o
efeito prático é o enfraquecimento de um dos princípios mais básicos da
administração pública, a impessoalidade.
A justificativa jurídica é conhecida. Cargos de natureza
política pressupõem confiança pessoal e afinidade com o chefe do Executivo. No
entanto, essa distinção técnica não apaga a percepção social de privilégio e
favorecimento familiar. Ao autorizar a nomeação de parentes sob o manto da
“confiança política”, o Supremo acaba por institucionalizar uma prática que a
sociedade há muito condena, o uso do poder público para beneficiar laços de
sangue.
O Brasil tem uma história marcada pelo patrimonialismo –
a confusão entre o que pertence ao Estado e o que pertence à família do
governante. A decisão do STF, ao abrir espaço para a repetição desse vício,
sinaliza tolerância com um comportamento que mina a credibilidade da gestão
pública e desestimula o mérito.
Imagine a cena. Uma reunião de governo em que o prefeito
preside a mesa. À direita, a filha-secretária defende seu projeto com firmeza –
“pai, é melhor fazer assim!”. À esquerda, a esposa-secretária discorda – “amor,
acho que isso não vai dar certo!”. E, do outro lado, o filho, secretário de
Saúde, retruca: “não, mãe, quem decide sou eu!”. A caricatura ilustra o risco
de transformar o poder público em um verdadeiro “negócio de família”.
A aberração, que poderia ser apenas caricatural, torna-se
plausível, em uma reunião de gabinete, o prefeito, cercado pela filha
secretária, pela esposa assessora e pelo filho secretário de Saúde, toma
decisões que afetam toda a população. Nesse ambiente, o debate técnico se
dilui, e o interesse público se mistura à dinâmica familiar – o que jamais
deveria ocorrer em um Estado republicano.
O país precisa avançar na consolidação de instituições
que se sustentem pela transparência e pela competência, não pelo sobrenome de
quem ocupa o cargo. Ao relativizar o nepotismo, o STF não apenas fragiliza a
ética pública, mas também contribui para a desconfiança que corrói as relações
entre governo e sociedade.
Mais do que lei, a administração pública exige
moralidade. E é precisamente esse valor que a mais alta corte do país deveria
proteger, não flexibilizar e instituir um retrocesso disfarçado de legalidade.
*Advogado e jornalista
Sabino, Ivanildo, Neilton e Alan comemoram a entrega da manutenção e adequação da Creche Sonho de Criança
Leilão da Aneel prevê R$ 805 milhões em investimentos no Rio Grande do Norte
O Leilão de Transmissão 4/2025 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que vai ocorrer nesta sexta-feira (31), tem investimentos de R$ 805 milhões previstos para o Rio Grande do Norte, nas cidades de João Câmara e Assú. O leilão será realizado na sede da B3, em São Paulo, a partir das 10h, com objetivo de viabilizar a construção de subestações e linhas de transmissão, essenciais para a melhoria da infraestrutura energética nas duas regiões.
A fase de inscrição e garantia das propostas foi
finalizada no último dia 21 e o prazo para impugnações ao edital se encerrou na
segunda-feira (27). Com essa fase concluída, o leilão está pronto para ocorrer
na sexta-feira (31), e as empresas participantes irão competir para garantir a
concessão dos lotes, com o objetivo de desenvolver os projetos dentro do prazo
estabelecido pela ANEEL, que varia entre 42 e 60 meses, dependendo da
complexidade das obras.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Alan
Silveira, destacou a relevância desse leilão, afirmando que as obras vão
resolver problemas de cortes de geração e melhorar a segurança do sistema
energético local. “Significa mais segurança para os investidores. Isso pode
trazer mais investimentos aos parques eólicos e solares já instalados, em
termos de ampliação de capacidade instalada. Logo, trazendo mais empregos na
instalação, operação e manutenção”, afirmou Silveira.
Para Sérgio Azevedo, presidente da Comissão Temática de
Energias Renováveis (COERE) da FIERN, a chegada dessa nova infraestrutura trará
benefícios diretos, pois, quando o sistema elétrico é confiável e moderno, as
empresas têm mais segurança para produzir, planejar e crescer. “Isso favorece
quem já está instalado aqui e também quem pensa em vir. Setores como
construção, metalurgia e tecnologia serão fortalecidos Além disso, abre caminho
para novos investimentos — como data centers e hidrogênio verde — que dependem
de energia estável e abundante”, analisa.
Novas obras devem corrigir
desequilíbrio energético
Outro ponto importante é a geração distribuída (MMGD), que se refere à produção
de energia elétrica em pequena escala, geralmente próxima ao local de consumo,
como painéis solares em residências, empresas ou pequenas indústrias. Esse
modelo tem crescido rapidamente no RN, mas o crescimento desordenado tem
causado desequilíbrios na cadeia elétrica, afetando a forma como a energia é
transmitida e distribuída. “Precisamos encontrar uma forma de reequilibrar o
ecossistema — inclusive com a revisão de subsídios — para que o sistema volte a
funcionar de forma saudável”.
Ele avalia que, com esses novos investimentos e mudanças
regulatórias, o estado poderá distribuir melhor sua produção de energia, atrair
novos negócios, fortalecer a economia, gerar mais empregos e oferecer maior
segurança para investidores.
Tribuna do Norte
sábado, 25 de outubro de 2025
Sabino Neto, Ivanildo Lima e Neilton Diógenes celebram o retorno das cirurgias oftalmológicas em Apodi após 15 anos
Após 15 anos sem esse serviço, o município volta a realizar os procedimentos de forma ampliada, cuidando integralmente da saúde visual da população. A ação representa mais conforto, dignidade e qualidade de vida para os apodienses, que agora não precisam mais se deslocar para outros municípios para realizar suas cirurgias.
Só neste primeiro atendimento, 10 procedimentos já foram realizados, sendo 3 de pterígio e 7 de catarata, com uma equipe médica especializada e totalmente à disposição da população.
A conquista reflete o trabalho conjunto e o compromisso da gestão municipal com a saúde pública, além do empenho e da articulação do deputado Neilton Diógenes, parceiro fundamental na viabilização dos recursos e na ampliação dos serviços especializados em toda a região.
“Esse é um passo importante para garantir o cuidado que nossa gente merece. A saúde visual também é prioridade, e esse programa é mais uma prova do nosso compromisso com o bem-estar dos apodienses”, destacou o prefeito Sabino Neto.
Com união, planejamento e responsabilidade, Sabino Neto, Ivanildo Lima e Neilton Diógenes seguem transformando Apodi, levando mais saúde, dignidade e qualidade de vida para toda a população.
Pesquisa Sensatus aponta gestão de Sabino Neto e Ivanildo Lima com 70,2% de aprovação popular em Apodi
Analistas políticos destacam que o resultado confirma o bom desempenho da administração, reforçando a percepção de uma gestão organizada, próxima do povo e comprometida com o desenvolvimento de Apodi.
“Recebo com muita alegria e humildade esse resultado, que é fruto de um trabalho coletivo, feito com dedicação e respeito às pessoas. Agradeço de coração a cada apodiense que acredita em nossa gestão. Eu, junto com o nosso grupo, seguiremos firmes, de mãos dadas com a população, construindo uma Apodi cada vez melhor para todos”, destacou o prefeito Sabino Neto.
Com uma aprovação expressiva e o reconhecimento da população, a gestão de Sabino Neto segue consolidando-se como uma das mais bem avaliadas dos últimos anos, marcada por obras, ações sociais e avanços em diversas áreas do município.
sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Dino determina regras de transparência para emendas estaduais e municipais
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal
Federal), determinou nessa quinta-feira (23) que os legislativos estaduais e
municipais adotem as mesmas regras de transparência e rastreabilidade aplicadas
a emendas parlamentares federais.
De acordo com a decisão, a execução de emendas
parlamentares já aprovadas por deputados estaduais e vereadores para 2026
deverão ser travadas até que as assembleias e câmaras demonstrem o cumprimento
das regras de transparência e rastreabilidade. As informações são da CNN.
Para cumprir a determinação, serão notificados os
tribunais de contas estaduais, do DF e municipais, além dos Ministérios
Públicos de Contas, Procuradorias Gerais e Ministérios Públicos estaduais, para
que adotem as medidas necessárias e garantam que os processos de execução das
emendas estaduais e municipais sigam o modelo federal de transparência e
rastreabilidade. Uma audiência também será realizada em março de 2026 para
verificar o avanço das medidas.
“Não faz sentido que o dever de identificar a origem e os
beneficiários finais dos recursos públicos (transparência e rastreabilidade
ponta a ponta) se limite ao plano federal, permitindo que os mesmos vícios,
opacidade, fragmentação, ausência de planejamento e controle social, persistam
nos níveis estadual, distrital e municipal. Em outras palavras, teríamos um
sistema constitucional que exige transparência seletiva, apenas no ente
federal, mas que tolera práticas deletérias no nível subnacional”, afirmou o
ministro na decisão.
Segundo Dino, a medida marca o início de uma nova fase no
processo das emendas. Ele ressaltou que a jurisprudência do Supremo determina
que o modelo federal deve ser seguido obrigatoriamente pelos entes
subnacionais.
Convocada pelo ministro, a audiência dessa quinta teve
como objetivo avaliar os avanços na rastreabilidade das transferências
especiais e esclarecer os efeitos das decisões já tomadas pela Corte, incluindo
a que derrubou o chamado “orçamento secreto”.
Durante a sessão, Dino também defendeu que emendas
parlamentares federais de anos anteriores sejam auditadas por órgãos de
controle.
Segundo ele, há entre 35 mil e 40 mil prestações de
contas de emendas que ainda não foram analisadas. “É preciso encontrar um
encaminhamento institucional adequado, todos nós certamente concordamos com
isso porque é impossível abrirmos um tapete gigante e colocar isso embaixo”,
afirmou o ministro.
Na audiência, representantes do TCU e do Ministério de
Gestão e Inovação apresentaram atualizações em plataformas públicas para
monitoramento da execução das emendas parlamentares.
Uma das novidades é a publicidade dos nomes das empresas contratadas para execução de serviços e obras com recursos das emendas Pix. Os gestores também destacaram melhorias em aplicativos de gestão, fiscalização e transparência de gastos.
Governo reconhece emergência em 65 cidades no RN por estiagem prolongada; saiba quais
O Governo Federal, por
meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, publicou no Diário
Oficial da União dessa quinta-feira (23) o reconhecimento da situação de
emergência em 65 municípios do Rio Grande do Norte afetados pela estiagem
prolongada.
A medida atende à
solicitação encaminhada pelo Governo do Estado, que havia requisitado o
reconhecimento para um total de 147 municípios potiguares. Os demais municípios
não incluídos nesta nova publicação já possuíam decretos de emergência
vigentes, emitidos anteriormente pelas próprias prefeituras, o que dispensou
nova homologação federal, evitando sobreposição de atos administrativos.
O reconhecimento federal garante continuidade ao apoio
nas ações emergenciais de convivência com a seca, como o abastecimento de água
potável, a perfuração e instalação de poços e o transporte por carros-pipa,
além das ações voltadas à redução dos efeitos da seca às atividades econômicas.
A atualização publicada complementa o quadro estadual e será revista de
forma progressiva, à medida que novos decretos municipais venham a vencer ou
novas situações sejam identificadas. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil trabalha com atualizações constantes, evitando lacunas no reconhecimento
e assegurando que nenhum município fique descoberto.
Reconhecimento vigente
O coordenador da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Fonsêca, explicou
os critérios técnicos que embasaram o reconhecimento e o cruzamento de dados
entre as esferas estadual, federal e municipal: “O decreto estadual contemplou
147 municípios, mas ao consultar a plataforma da Defesa Civil, identificamos
que 73 deles já possuíam reconhecimento federal vigente, emitido por decretos
municipais. O reconhecimento depende do preenchimento do Formulário de Informação
de Desastre (FIDE), realizado por cada município. Esses 65 municípios
reconhecidos agora foram os que preencheram o formulário e não tinham
reconhecimento federal ativo ou estavam no fim da vigência”, destacou.
O
coordenador esclareceu o número total de municípios atualmente amparados por
decretos em vigor: “Chegamos a 130 municípios com reconhecimento vigente hoje.
Isso ocorre porque há casos de municípios que aparecem tanto no reconhecimento
federal quanto na listagem estadual. Alguns municípios, no entanto, não foram
reconhecidos por questões técnicas, justamente por não terem preenchido o
Formulário de Informação de Desastre, que é requisito obrigatório para o
reconhecimento federal”, explicou o tenente-coronel Fonsêca.
Municípios
reconhecidos
Acari
Água Nova
Alto do
Rodrigues
Antônio
Martins
Apodi
Barcelona
Bento
Fernandes
Boa Saúde
Bodó
Bom Jesus
Coronel João
Pessoa
Cruzeta
Doutor
Severiano
Encanto
Equador
Francisco
Dantas
Guamaré
Ielmo
Marinho
Ipanguaçu
Itajá
Itaú
Jandaíra
Jardim de
Angicos
João Câmara
José da
Penha
Lagoa de
Velhos
Lagoa
Salgada
Macaíba
Major Sales
Marcelino
Vieira
Maxaranguape
Monte Alegre
Mossoró
Nova Cruz
Olho-D`Água
do Borges
Ouro Branco
Pedra Grande
Pedro
Avelino
Pendências
Pilões
Portalegre
Porto do
Mangue
Pureza
Rafael
Fernandes
Riacho da
Cruz
Ruy Barbosa
Santana do
Matos
São Bento do
Trairí
São
Francisco do Oeste
São José do
Seridó
São Miguel
do Gostoso
São Pedro
São Vicente
Serra Caiada
Serra do Mel
Serrinha
Serrinha dos
Pintos
Sítio Novo
Taipu
Tenente
Ananias
Tibau
Timbaúba dos
Batistas
Touros
Venha-Ver
Vera Cruz
Foto: Assecom/Reprodução
Fonte: Tribuna do Norte
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